13 de novembro de 2016

Sempre novembro

Um passo mágico
no sentido oposto
e alma minha se perdeu
num labirinto
de belezas que criei.

Depois de meus olhos
verem que tudo era
realmente feio,
esta minha eterna solidão
intensificou,
expulsando desta vez
as margens de nuances
coloridas
das quais eu viajava com
meus sentimentos
e criava minhas cartas
e poesias.

Entrou novembro,
mês das partidas.
Novembro,
este cara que insiste
provocar-me a dor.

Das mortes que suportei
em todos os anos de novembro,
agora, desta vez,
não me recuperei...
e a tudo voltei a desacreditar,

As lágrimas constantes parecem
nem ao menos me acordar.
Este texto provando ser o ultimo,
não me sinto mais capaz de
poetizar...

**** fim ****




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