17 de novembro de 2016

Hoje

meu ser parece ter recebido uma infusão
de sentimentos de todos os tipos e até
os que não sei nomear,
com a realidade crua do que é
as relações entre humanos
...e o mais triste é o impacto que esse
raio causou em alma minha: ela
perdeu-se...
e não percebe o encalço da virtude
que antes era seu único 
amparo: o de escrever poesias...
.................................................

FIM
17/11/2016
NOVEMBRO.

13 de novembro de 2016

Sempre novembro

Um passo mágico
no sentido oposto
e alma minha se perdeu
num labirinto
de belezas que criei.

Depois de meus olhos
verem que tudo era
realmente feio,
esta minha eterna solidão
intensificou,
expulsando desta vez
as margens de nuances
coloridas
das quais eu viajava com
meus sentimentos
e criava minhas cartas
e poesias.

Entrou novembro,
mês das partidas.
Novembro,
este cara que insiste
provocar-me a dor.

Das mortes que suportei
em todos os anos de novembro,
agora, desta vez,
não me recuperei...
e a tudo voltei a desacreditar,

As lágrimas constantes parecem
nem ao menos me acordar.
Este texto provando ser o ultimo,
não me sinto mais capaz de
poetizar...

**** fim ****




7 de novembro de 2016

um dia acreditei,
depois caí
desacreditei.

a poesia me acalmava.

um dia voltei a acreditar,
depois caí
desacreditei.

a poesia me acalmava.

um dia juntei as dores
joguei fora,
desacreditei.
continuei no chão.

a poesia me acalmava.

um dia juntei alegrias,
juntei-as no remendo do coração.

eu caí...
a poesia não mais está...

não acredito em mais nada.
e nem em mais ninguém...

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